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Resenha: O menino do dedo verde

o menino do dedo verde

Sinopse

Obra – prima de pura ficção, transbordante de humor e poesia. D.Marcos Barbosa

Bom dia queridos leitores, como vocês estão?

Hoje teremos a resenha de um livro que eu li faz muitos anos atrás(uns 15 anos), esse livro é da minha mãe, mas já está comigo faz alguns anos.

Vamos a resenha?

No dia de seu batizado, parecendo um grande pão no berço, ficou certo que ele iria receber o nome de João Batista. A criança ao ouvir esse nome começou a berrar, ficou vermelho e protestou como pôde. Contudo os adultos com suas ideias pré-fabricadas não deram ouvidos e continuaram a insistir que o mesmo seria chamado de João Batista. Mas um fato estranho aconteceu. Quando sua madrinha e seu padrinho o recolocaram no berço, os adultos não conseguiam chama-lo de João Batista e começaram a chama-lo de Tistu.

Fazendo o autor chegar a conclusão de que as ideias pré-fabricadas são ideias mal fabricadas, e que as pessoas grandes não sabem mesmo colocar nome nas crianças, assim como não sabem, de onde viemos, porque estamos aqui e qual o nosso papel nesse mundo. Levando assim a conclusão de que é fácil passar de uma ideia pré-fabricada a outra, sem a necessidade de parar para pensar naquilo que se está a pensar. Entretanto, quando viemos a terra com determinada missão, as coisas não são tão fácies como aparentam ser, já que as ideias estabelecidas como certas não ficam em suas cabeças, elas entram por um ouvido e saem pelo outro e quebram-se no chão. Causando assim muitas surpresas a aqueles que estão ao seu redor. Primeiro aos pais. Depois a outras pessoas grandes tão apegadas às suas benditas ideias.

Capítulo dois – No qual apresentamos ao mesmo tempo Tistu, seus pais e a Casa-que-Brilha é apresentada a família do Tistu, sua mãe loura de olhos claros com unhas vermelhas e cheiro de rosas, seu pai, de cabelos negros com bastante brilhantina e Tistu, louro de olhos claros com cabelos lisos e nas pontas crespos. Todos acham o menino bonito e os adultos sempre querem beijar ele, pois eles afirmam que crianças gostam de serem beijadas, quando na verdade é somente o adulto que gosta desse tipo de coisa.

Na casa da família, tudo brilha, o corrimão em S que Tistu usa como escorregador, as maçanetas das portas, graças a um produto que o Cárolo, criado da casa criou para deixar tudo reluzente sempre. Os nove carros da família, também sempre estão bem polidos. Na enorme casa brilhante não poderiam faltar os nove cavalos, todos muito bem cuidados e lustrosos. Aos domingos, quando recebiam visitas, os mesmos eram colocados de forma a deixar o jardim da casa mais bonito. Tistu quando comia chocolate guardava um pedaço para o Ginástico, seu preferido, já que os dois possuíam a mesma estatura.

No capítulo 3, intitulado No qual somos levados a conhecer Mirapólvora, também conhecemos a fábrica do Sr. Papai. Mirapólvora era o nome da cidade na qual Tistu havia nascido. Aparentemente a cidade era considerada “normal”, com sua igreja, cadeia, mercados, lojas e outros serviços que todas as cidades oferecem. Mas o que tornava a cidade realmente conhecida era por conta da fábrica de canhões do Sr. Papai, onde além de canhões outros instrumentos bélicos eram possíveis de serem encontrados.

Vamos as minhas considerações?

Li esse livro pela primeira vez quando eu deveria ter uns 11 anos de idade. Depois disso ele ficou ali parado quietinho, mas nunca me esqueci dele. Mas sim...havia me esquecido do final. Quando peguei ele para fazer essa resenha, foi inevitável não ler ele novamente. E como vale a pena ler esse livro! Ele é super fininho em algumas horas do seu dia você consegue ler ele todo.

É um livro de leitura leve, mas com muitos simbolismos, inclusive para os tempos que temos vivido. Durante a leitura acabei chorando em dois momentos! Mas não vou contar aqui porque se não perde a graça. Esse livro, assim como o pequeno príncipe, são livros para serem lidos por crianças de 0 a 100 anos de idade. É tão singelo, tão inocente, sabe? Impossível não se identificar ou ficar mais feliz ao ler.

Acredito que é totalmente possível em dias tão transtornados que estamos vivendo sermos como o Tistu, levando esperança e soluções por onde formos passar de forma pacífica e eficaz!

Desejo a todos um excelente final de semana.

Beijos carinhosos,

Natália Carrieri.

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