Sinopse
Cada vez mais intenso se observa o esforço do mundo espiritual para o despertamento dos encarnados, enquanto boa parte da humanidade prefere a hipnose alienante. Quando Jesus concitou ao trabalho da última hora, assegurou que os que a ele se entregassem encontrariam a luta no bem como prova de sua determinação e o salário do obreiro fiel como resultado de seus esforços. Escoando-se os minutos da última hora, Lucius prossegue sua mensagem de otimismo, estímulo e conscientização, demonstrando ao leitor que a plêiade de almas luminosas está a postos, no aguardo das mãos e corações humanos que aceitem os avisos e chamamentos. Entre os poucos acordados e os muitos adormecidos, No final da última hora quer cooperar para que os que dormem despertem e os que já estão na lida do bem não se cansem, porquanto somente isso é que vai fazer com que, dentre os muitos chamados, alguns sejam escolhidos.
Bom dia queridos leitores! Hoje teremos a resenha desse livro espírita que eu peguei emprestado da minha mãe. Como vocês sabem eu gosto de fazer uma mescla entre livros de gestão financeira, um de temática qualquer e um espírita/espiritualista. Sendo assim, vamos a resenha?
A história começa em um salão no qual vai haver uma reunião, nesse local havia um grupo de tarefeiros espíritas para que eles pudessem receber maiores esclarecimentos sobre o momento vivido na Terra. Lembrando que para essa reunião somente estavam presentes aqueles que possuíam condições de elevação moral para poder estar presente em tal evento.
Mesmo assim estar naquele ambiente fazia com que os encarnados que estavam em espírito na reunião tivessem um sentimento de terem feito pouco com as encarnações que lhe foram possíveis, fazendo com seus tutores despendessem uma energia maior para conseguir acalmar as emoções.
Estavam presentes naquela reunião, Jerônimo, Adelino e Bezerra de Menezes, representantes da delegação espírita brasileira. O espírito Antênio começa a falar sobre o propósito da reunião, dizem que como vivemos em uma interdependência, somo responsáveis pelo irmão que se encontra ao nosso lado na caminhada da evolução.
Antênio fala sobre a cidade de atlanta que foi extinta, de acordo com ele, por conta de seus próprios habitantes, no qual davam valor a coisas destorcidas, visto que os atlantes chegaram a reconstruir sua civilização por três vezes, contudo na última vez, já não foi mais possível construí-la novamente. No caso uma parte da população atlante começava a se voltar para as questões da vida que transcendem nosso conhecimento, contudo outra metade da população visava a conquista material. E que muitos encarnados na Terra são advindos da população de Atlanta.
Continuando com o discurso, ele diz que novos tempos são chegados a orbe terrestre, onde aqueles que possuem a evolução moral necessária para continuar a jornada e aqueles que não, serão separados. Assim como o ser humano nessa atualidade acredita que poderá continuar com o culto religioso sem entendimento e do pensamento sem responsabilidade moral. Característica essa dos atlantes, vinculados a matéria, encarnados hoje em novas provas.
Assim como encontra-se humanidade, no qual a dor servirá como lição e remédio modificador de pensamentos. É certo que haverá diversas pessoas dispostas a seguirem o caminho mais fácil e do menor esforço. Sendo também que o querer hoje impõe-se muitas vezes acima do ser, daquilo que verdadeiramente se quer ou que a essência em si nos chama. Causando assim uma inversão de valores.
A nova Terra, segundo Atênio, não será construída pelos irritáveis, pelos desanimados, pelos insatisfeitos ou frágeis. Ele nos diz que não será dentro dos templos que encontraremos os discursos mais persuasivos ou que nos toquem o coração.
Visto que hoje a palavra de boa vontade encontra grande rival com a televisão, com as mídias sociais, que conseguem desestabilizar emoções que não são tão firmes em seus valores. Manipulando assim a fraqueza de nossos caráteres.
Para que esse cenário possa ser revertido ou que um equilíbrio possa ser mantido há diversas casas de orações espalhadas pelo planeta terra. Assim como também de lares que já possuem em seus membros pessoas com uma evolução espiritual melhor.
Vamos as minhas considerações sobre o livro?
Essa resenha foi uma pequena prévia do livro, visto que o mesmo possui 480 páginas divididos em 42 capítulos.Gosto de ler livros espíritas, já que minha base religiosa foi e é fundamentada nos anos que eu frequentava o centro espírita João Ramalho, lá em São Bernardo do Campo. Contudo devo admitir que tive muita dificuldade para ler esse livro, porque para mim é um tipo de temática já batida.
Não gosto quando os livros espíritas colocam os espíritas como aqueles que ao mesmo tempo são sempre errados em mais da metade do livro, grande parte das histórias são de pessoas que só erraram, (óbvio que há um contexto dentro da história do livro), mas isso eu de verdade acho um saco, parece de verdade que toda humanidade é um grande erro ambulante. Será que não existem exemplos a serem seguidos? Eu tenho na ponta da língua pelo menos um nome que me inspira e motiva a ser uma pessoa melhor para mim mesma e para a sociedade que vivo. Eduardo Lyra, se você não o conhece, recomendo ir buscar informações sobre ele, vale muito a pena!
Outra coisa que me incomodou nesse livro é a constante necessidade de usar a imposição para que os espíritas ou leitores consigam entender que: Ou você faz o certo agora, ou vai pro umbral, ou até mesmo um mundo pior! Mas pera lá, não vai fazer o certo de qualquer jeito, porque além de fazer o certo tem que ser de coração (mesmo que estejamos colocando medo em você durante a leitura pra você ser uma pessoa boa, se não olha lá, vai pro umbral!).
Não curto de verdade quando qualquer religião impõe a pessoa que gosta de segui-la que se você não for bom vai para um mundo pior que o nosso ou vai arder no mármore do inferno. De verdade, acho isso muito desnecessário. Entendo que existem pessoas com diferentes níveis de evolução na Terra e que talvez precisem ler uma obra assim, mas o espiritismo que é uma filosofia, precisa ser uma imposição baseada no medo, assim como outras religiões fazem? Fica o questionamento para ser refletido. Vejo por essa lado um viés forte de mãos humanas deturpando a verdadeira filosofia espírita.
Outra coisa que o livro relata é a história de tarefeiros que deixaram de frequentar a casa espírita e aí por conta de escolhas erradas, a vida deles deu toda errada. Por trás me passava a mensagem do seguinte, se você deixar de ser espírita, sua vida vai ir de mal a pior. Não vi nenhum relato dentro do livro de espíritas que se afastaram e que conseguiram manter suas condutas. (Vai ver que não existe de fato).
Havia coisas que eles diziam sobre seres de outros planetas muito interessantes, comprovando ou afirmando a existência de vida fora da terra e vida muito mais evoluída que a nossa e que em definitivo eles não possuem tempo a perder, querendo por exemplo dominar nosso planeta, pelo contrário, eles querem nos ajudar.
Esse foi um livro espírita que li e não gostei...mas pra quem curte uma leitura mais baseada nessas questões de imposição, talvez você se interesse.
E você, já leu algum livro desse leitor?
Beijos carinhosos,
Natália Carrieri