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Resenha: O Médico Jesus


O medico jesus

Você viu a resenha de ontem? Está bem bacana!! Não se esqueça que essa semana teremos resenha todos os dias! Não deixe de acompanhar!

Sinopse

Ao ter este livro nas mãos, o leitor se sentirá como alguém que está prestes a se consultar com o médico mais habilidoso de todos os tempos. Prepare-se para esse encontro inesquecível. Você jamais será o mesmo. Conte a Ele todas as suas dores, enfermidades e aflições, mas esteja pronto também para ouvir prescrições que o Médico Jesus tem a lhe fazer. Cada página um remédio, cada lição uma cirurgia interior realizada com o bisturi do amor.

Escrito em linguagem simples e envolvente, O Médico Jesus extrai do Evangelho os medicamentos que nos ajudarão a curar nossa alma enferma, recuperando assim a saúde integral.

Muito mais do que curar corpos, o livro apresenta caminhos para a cura das nossas emoções, tendo Jesus como o mais eficiente terapeuta que a humanidade conheceu.

Jesus de Nazaré afirmou ser “ O Caminho, a Verdade e a Vida.” O leitor encontra neste singelo livro o caminho para libertação de suas dores e a verdade sobre suas doenças. E desde que se submeta à Evangelhoterapia, sua vida será rica de bênçãos espirituais em favor da saúde e da paz.

Olá queridos leitores, bom dia!

O livro que farei a resenha dessa segunda eu ganhei da minha mãe quando fui trabalhar em um cruzeiro ( isso foi a muito tempo atrás), e ele é bom para ler uma passagem por dia. Sendo assim faço essa pequeniníssima homenagem a minha mãe, que mesmo quando eu estava longe ela se fazia presente!

Vamos a resenha?

Mudança de rumo, primeiro capítulo do livro aborda que a doença possui o objetivo de nos avisar que estamos tomando o rumo errado da nossa vida. Por conta de um desequilíbrio a mesma surge como alerta para revermos nossas atitudes e forma de pensar sobre os outros, mas principalmente sobre nós mesmos. É sugerido que a pessoa reflita sobre as escolhas que vem fazendo até então.

Mas que essa reflexão não sirva como forma de punição de si mesmo, mas uma forma de torna cada vez mais consciente das escolhas que a pessoa está fazendo em cada momento de sua vida, assim como do momento atual. O autor nos questiona em um dado momento que é muito mais fácil mudar que experimentar o sofrimento do comodismo. E faz uma pergunto ao leitor se ele está disposto a mudar.

No capítulo 2, Quando a doença chegar aborda a questão de encara a doença com uma forma de aviso de que a pessoa estava tomando um rumo não tão bom na vida e ela vem para tirar essa pessoa da letargia em que vivia. Que esse momento da vida não pode ser encarado como um castigo, pois esse tipo de atitude não condiz com o Deus que os espíritas kardecistas acreditam. Ao final desse capítulo o autor faz uma pergunta, se a pessoa que está passando por esse momento conseguiria encarar a doença é um mal muito menor para impedir os grandes males se caso a pessoa continuasse na mesma loucura que vinha vivendo.

Espelho, espelho meu, terceiro capítulo do livro aborda a questão de com a chegada da doença que nos acometeu, olharmos de frente para nós mesmos, encararmos nosso medos e anseios, responder a pergunta do que porque essa doença te acometeu. Uma passagem desse capítulo está escrito: “Não raro, criamos, inconscientemente, nossas próprias doenças para satisfazer certas necessidades emocionais que não estavam sendo atendidas por outras vias.

Vamos as minhas considerações?

Esse é um livro de leitura diária. Não que ele não possa ser lido de uma vez ao longo da semana, mas acredito eu, que não seja essa proposta. Até porque, mesmo sendo pequeno cada capítulo as reflexões contidas nas páginas são muito ricas e profundas, ou seja. Acredito que a proposta é fazer o leitor mergulhar em um oceano chamado EU.

Acredito que esse livro não seja somente para quando estejamos doentes fisicamente, que geralmente é o que nos derruba com mais notoriedade. Mas também para doenças psicológicas. Vejo no meu dia-a-dia (isso me inclui), pessoas sendo inflexíveis, tratando as demais de forma grosseira e ríspida. Ou seja, tornando as relações pessoais mais complicadas.

Não vamos percebendo, mas essas atitudes vão virando hábitos e aos poucos estão incorporadas a nossa vida, fazendo com que consequentemente adoeçamos. Eu particularmente sempre acreditei que todas as nossas doenças começam no nosso psicológico para depois atingir nosso físico. Vejo pessoas que adoecem ao longo do ano com muita facilidade e ao mesmo tempo, pessoas que passam anos sem serem acometidas por quaisquer problemas de saúde. Qual seria a diferença de pessoas assim? Sorte? Deus está mais com ela do que com os demais? Encarar nossos reais problemas dói e mudar isso dói mais ainda, visto que já estamos acostumadas a nos queixar da vida, ou qualquer outra característica que nos faz adoecer aos poucos.

Verdadeiramente acredito que doença é parecido com relacionamento desgastado e que termina. O fim do relacionamento não começou ali, naquele momento de ruptura, mas foi sendo cultivado ao longo de muitos anos de convivência. O ponto final é somente as consequências de causas que podem ser analisadas com mais calma, caso algum dos dois queira fazer isso. A doença é a mesma coisa...tratar pessoas mal, cultivar pensamento menos felizes ou até mesmo ser pessimista em tudo o que se faz, ter medo de encarar desafios novos para não precisar sair da zona de conforto, mas continuar reclamando daquilo que você não quer mudar, vão nos amargurando por dentro de forma lenta e paulatina.

Tudo vai depender da intensidade que tratamos as nossas questões da vida. Mas como é proposto no livro se conhecer para não adoecer, mas se isso aconteceu, porque? O que estou precisando fazer para melhorar? Muita vaidade? Muito orgulho? Muita prepotência? Medo de encarar meus próprios defeitos? Quando estamos realmente dispostos a nos conhecer, mas porque queremos ser pessoas melhores para nós mesmos, sem nos importar com os demais esses questionamentos e verdades surgem de forma mais natural e verdadeira.

Algo que possa dizer com muita propriedade é que, terapia, ou ir em um psicólogo foi uma das melhores escolhas eu havia feito. Como me mudei agora estou me ajeitando, inclusive financeiramente, mas está nas minhas metas voltar a fazer terapia! Foi um investimento bom demais e que eu recomendo para qualquer pessoa que não tem medo de olhar para si de forma verdadeira e trabalhar seus medos e defeitos que devem ser melhorados.

Fora que a mensagem de abertura do livro, que é do Bezerra de Menezes, o conhecido médico dos pobres (raridade em tempos atuais), escreve algo tão delicado e verdadeiro, deixa seu recado, sem ficar colocando medo nas pessoas, como outros livros espíritas que eu já li. Enfim...é um livro que independente de religião vale a pena ter para profundas reflexões diárias.

Espero que vocês possam ter gostado dessa resenha. E vocês, já leram algum livro com essa temática ou parecida? Não deixam de comentar e deixar sugestões!

Excelente semana a todos!

Beijos carinhosos,

Natália Carrieri

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